A sede de beber tua pele é insaciável.
O teu voto de silêncio, perturbador.
Sabes, as vezes penso em ti enquanto me masturbo e esse "as vezes" é sempre.
Tu, jamais percebeste, o quanto me inspiras a ficar úmida nas noites quentes.
Cavalgo pelas memórias, assombrosas de nós dois.
Deito-me num tempo sem espaço e lá fico, entretida nos teus braços nus, inexistentes,vazios.
Não estás e teu grito de silêncio enche-me até a borda.
Noite após noite.
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